Religião em pequenos quadros

Uma das minhas grandes paixões é a fotografia analógica. Desde de 2011 me interesso e brinco de tirar fotos com câmeras mágicas – novas&antigas – que permitem que o espaço e tempo sejam congelados em imagens das quais ainda precisará de um processo lento para serem reveladas. Gosto de todo o processo de erro e acerto, dos filmes queimados, das fotos incompreensíveis, das revelações tardias, dos processos que envolvem a fotografia analógica. Quem quiser ler mais, angeliquisses de 2015 > Lomography: um vício

Ano passado passei a me aventurar pelo mundo com a câmera da Fujifilm, Instax Mini 9. E mais do que isso, me arrisquei a registrar religiosidades diversas com esses pequenos filmes que revelam na hora. Do Sikhismo ao Rastafári, fotografias que trazem o divino atemporal em pequenas capturas místicas dentro da materialidade e temporalidade. Bebo do filósofo Vilém Flusser que diz que a fotografia deve ser a linguagem que transmite, ao mesmo tempo, “conhecimento (verdade), vivência (beleza) e modelo de comportamento (bondade).”

Abaixo estão algumas fotos dessas experiências e brincadeiras fotográficas. As imagens nos levam para o além. E muitas vezes, o além é transcendental. Viaje comigo nessas águas místicas:

da devoção do livro